quarta-feira, 13 de junho de 2012

Amsterdã- A chegada


Cheguei  no aeroporto Schiphol, em Amsterdã, por volta das 19 horas. Sai do avião e peguei uma pequena fila para a imigração. Não achei nenhum bicho de sete cabeças, o rapaz me fez algumas perguntas, viu minha passagem de idade e volta e tchau. Muita gente reclama que eles fazem muitas perguntas, pedem pra ver seguro saúde, dinheiro, mas comigo foi super tranquilo.  

Fui em direção a esteira de bagagens e pra minha surpresa todas as malas haviam chegado menos a minha. A vontade que me deu foi sentar e chorar já que eu estava num país estranho, com frio e sozinha. Na hora já comecei a pensar que todos os euros que teria que gastar com roupas. Fui até a salinha que me indicaram no caso de perda de bagagens e a senhora me informou que a minha conexão em Londres tinha sido muito curta (2h) e não tinha dado tempo deles despacharem minha bagagem no meu voo. Por isso a mala estaria chegando no próximo voo, 1h depois. Fiquei bem mais tranquila quando soube disso e eles me deram um voucher pra comer no aeroporto enquanto eu aguardava a mala.

Abrindo somente um parênteses: Levei um mochila daquelas de camping com aproximadamente 13 kg de bagagem. Fiquei na dúvida se era melhor levar mala de rodinha ou mochila, mas acabei optando pela segunda opção já que eu iria pegar muito transporte público e também faria dois voos low cost pela Europa (em um deles eu tinha um limite de 15kg de bagagem pra despachar).

Dei uma volta pelo aeroporto, entrei em algumas lojas e acabei lanchando numa lanchonete antes de encontrar com minha tãooo esperada mochila. Coloquei-a nas costas e fui em direção ao centro de informações turísticas. Lá comprei um mapa da cidade (2,50 euros) desnecessariamente já que no meu hostel tinha mapa de graça.


Peguei o ônibus 197 na frente do aeroporto e paguei 4 euros pela passagem. Já no caminho fui me apaixonando pela cidade. Já era noite e estava escurecendo, mas a sensação que eu tinha é que estava dentro de um filme vendo aquelas casinhas todas antigas e bem conservadas.

Saltei na estação Leidseplein e fui andando até o hostel que era ao lado do Vondelpark. Fiquei hospedada no Stayokay Vondelpark, um dos melhores albergues que já fiquei até hoje. Ele era super bonitinho, limpo, com um barzinho no térreo e as pessoas da recepção eram super educadas. Amsterdã é uma cidade encantadora e se você ficar em um hostel bem localizado não vai precisar de transporte público pra quase nada, só pra ir ao aeroporto ou a estação de trem. 

Assim que cheguei no quarto larguei as malas e fui explorar a cidade. Perto do albergue tinha umas ruas com vários barzinhos e fui caminhando por todas elas pra conhecer a área. No fim do percurso resolvi sentar num barzinho daqueles, mas na mesma hora um homem me abordou fazendo várias perguntas. Fiquei assustada, afinal uma mulher sozinha a noite numa cidade que não conhece pode ser bastante perigoso. No fim das contas o cara disse que estava me observando a um tempão e que ficou me seguindo. Gelei na hora, mas ele disse que era um cara bonzinho e que não ia me fazer mal. É óbvio que depois disso tive vontade de sair correndo, mas me contive e ainda troquei algumas palavras com ele. No fim das contas não sentei em bar nenhum e ainda tive que insistir 3 vezes pro cara parar de me seguir. Assim que ele foi embora voltei apertando o passo e olhando pra trás  até a prota do albergue. Acabei tomando uma cerveja no bar do hostel mesmo e depois disso tomei um banho e cai na cama.


e-mail e messenger: juliana_ribeiro20@hotmail.com

 

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