terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Alter do Chão: um lugar para relaxar e se encantar

Que o nosso Brasil é lindo ninguém duvida, não é mesmo? No entanto tenho percebido, ultimamente, muita gente preferindo viajar para outros países nas férias porque as coisas aqui têm ficado cada vez mais caras. O Nordeste, por exemplo, era um lugar paradisíaco com boa comida (e barata), passagens acessíveis. Só que as hospedagens, passeios e alimentações dessa região estão cada vez mais caras, graças ao poder de compra das pessoas que está aumentando (cartão de crédito é a invenção do século para o consumismo) e ao massivo turismo.


Mas....o país é grande galera! São 26 estados e 1 distrito federal, ou seja, ainda temos muitos paraísos para explorar. Eu conheci, recentemente, um lugarzinho no Pará que é encantador e ainda por cima é barato: Alter do Chão. Ele fica em um dos distritos administrativos do município de Santarém, localizado na margem do Rio Tapajós. É o principal ponto turístico da região, já que abriga uma das praias mais bonitas do mundo, segundo o jornal inglês  The Guardian.


Por do sol na Praia do Cajueiro



Quando procurei passagem do Rio de Janeiro para Santarém estava custando cerca de mil reais, então acabei desistindo da ideia temporariamente, mas no dia seguinte consegui encontrar um voo pela metade do preço. Não há voos daqui direto para Santarém, por isso fizemos uma escala em Manaus na ida e na volta.

Eu fiquei por oito dias nesse lugarzinho e acho que foram suficientes para relaxar, curtir as praias, admirar o pôr do sol, fazer alguns passeios e ficar sem fazer nada também (adoro viagens em que consigo ficar a toa). Se você está buscando sossego e simplicidade aqui é o lugar ideal, mas se você gosta do conforto de Resorts ou de fazer compras, eu sugiro que busque um outro destino.  Alter do Chão é lugar de tranquilidade, uma vila de pescadores com pouco mais de 3 mil habitantes e ainda não é muito conhecida entre os turistas (o que me agrada muito). 



Eu e meu namorado no topo da Serra da Piraoca (otimo pra quem curte trilhas)



Quando ir:


De dezembro a maio, chove muito e as águas dos rios sobem lentamente. De março a junho, as vitórias-régias florescem. Em maio, as águas atingem o nível mais alto e as praias desaparecem. Neste período, Alter do Chão volta a ser a pacata vila que mistura caboclos amazônidas, paulistas e gringos. Este é um período bom para visitar as lojas de artesanato, a Escola da Floresta, experimentar cores, cheiros e sabores diferentes.

A melhor época do ano para se conhecer Alter é entre junho e novembro, pois é a partir de junho que
as águas começam a baixar. Em agosto, as praias reaparecem e Alter do Chão fica movimentada. Em setembro, acontece o Sairé e muitos turistas aparecem. Em novembro, as águas atingem o nível mais baixo.   Na época de seca, o nível da água chega a baixar dez metros, o que proporciona o surgimento de cerca de 100 km de praias. As condições são convidativas: chove pouco, a temperatura média é de 25 graus.


Numa relax, numa tranquila, numa boa...

Como chegar:


Para chegar em Alter do Chão é muito simples: basta pega um voo até Santarém e de lá pegar um transporte até o vilarejo. Dá pra ir de táxi, alugar um carro ou pegar um ônibus. Nós optamos pelo táxi que nos foi indicado pela pousada em que ficamos, custou 70 reais.

De táxi- Quando você sai do aeroporto, que por acaso é minúsculo, já vai ver alguns taxistas na porta se oferecendo para fazer a viagem. É praticamente uma única reta que te leva até Alter do Chão e a viagem é bem rápida, durou cerca de 30 minutos. Táxis a partir do aeroporto custam cerca de R$ 90 nas cooperativas.

De ônibus- Você deve pegar o ônibus para Santarém e pedir para desembarcar no Supermercado Gauchinho. Ali mesmo, atravessar a estrada e pegar o ônibus para Alter do Chão (no sentido oposto ao ônibus anterior). Ônibus é a opção menos indicada para quem está com malas, já que eles saem de hora em hora da Avenida Tapajós e de outros pontos da cidade. 

Aluguel de carro- Não cheguei a perguntar quanto custava o aluguel do carro, mas assim que você sair do aeroporto há uma Localiza. Ali você pode se informar sobre os valores e ver se vale a pena.


Hospedagens:


Pesquisei algumas pousadas e acabei optando pela "Sombra do Cajueiro". Ela tem quartos confortáveis, super limpinhos, com TV e ar condicionado. Além disso, o café da manhã é uma delícia e os donos do estabelecimento foram bastante solícitos conosco.  O único ponto que nem posso considerar como negativo porque gosto de sossego é a distância da pousada até a praça principal (onde fica a praia do amor e os principais restaurantes). São cerca de 8 minutos de caminhada da porta até o "centrinho". Eu recomendo e voltaria a me hospedar aqui =)


Aqui você encontra outras opções de hospedagem em Alter:


Como mandei e-mail para a maioria dessas pousadas e passei por várias delas lá em Alter do Chão posso fazer algumas considerações, basta comentar no texto aqui do blog que eu respondo =)



Praia do Amor- praia principal em Alter do Chao


terça-feira, 16 de setembro de 2014

Hospedagem no Ceará

Em abril desse ano fizemos uma viagem em família para o Ceará. Fomos eu, minha mãe, minha irmã, meu namorado e minha sogra. Compramos a passagem de ida e volta por R$194,00 (já com as taxas) no site da Gol em uma promoção que teve em dezembro do ano passado (2013). O destino escolhido foi o Fortaleza, pois era o sonho da minha mãe conhecer essa cidade. Se me perguntarem o motivo disso eu não sei dizer, acho que nem ela sabe explicar porque queria tanto ir pra lá. rs

Como muitas pessoas com quem conversei falaram mal da capital, nos quesitos: belezas naturais e segurança, resolvemos mesclar o roteiro e ir também para Jericoacoara. Então vamos aos lugares escolhidos para a hospedagem de uma família com cinco pessoas.


JERICOACOARA

Essa é a área da piscina
Esse era um dos dois quartos do apto
Essa é a sala 
Em Jericoacoara ficamos na Pousada Nova Era em um chalé de 40 m2 com dois ambientes. Pagamos R$ 1.280,00, pelos quatro dias, já com o café da manhã incluso. Ou seja, saiu a R$ 64,00 a diária por pessoa. Confesso que quando comecei a buscar hospedagens em Jeri achei tudo muito caro, principalmente porque estávamos viajando no feriado da semana santa (alta temporada). No entanto depois, de MUITO pesquisar, encontrei essa pousada que parecia muito bacana e bem localizada. Felizmente eu não me enganei, a pousada fica SUPER bem localizada, as donas são duas italianas muito simpáticas, o café da manhã é maravilhoso (tudo fresquinho) e a área externa da pousada é encantadora (um jardim super bem cuidado e piscina).
O único porém é que não há muita privacidade nesse quarto, pois ouve-se tudo de um ambiente para o outro, já que ele é separado apenas por uma parede (que não vai até o teto) e uma cortina de miçangas (era a porta). Caso você queira ficar com a TV ligada ou conversar e as pessoas (no outro ambiente) queiram dormir fica difícil, tem que se chegar a um acordo. Eu com certeza voltaria para a pousada, mas se fosse com o mesmo grupo buscaria dois quartos diferentes ou até mesmo uma outra opção de quarto com mais privacidade.

Esse é o chalé que ficamos (ele tinha uma varandinha com rede)


FORTALEZA


Em Fortaleza nós alugamos um apartamento, através do site alugue temporada, em frente a praia do Meirelles. Nós não poderíamos ter escolhido melhor opção, já que o imóvel era super bem localizado, limpinho, moderno, todo mobiliado, com utensílios domésticos e ainda por cima era barato! Pagamos R$ 320,00 por 2 noites, ou seja, custou R$ 32,00 por pessoa a diária.  O apto tinha dois quartos (um deles era suíte), uma sala com cozinha americana, banheiro e a janela da sala tinha uma vista linda pra praia.

Dizem que não é muito recomendado ficar hospedado no centro de Fortaleza ou nas ruas paralelas à orla da praia, por ter muito assalto.  Por isso fizemos questão de ficar em frente a praia! Era só descer e travessar a rua para chegar na areia. O bom é que ali tinha também acontecia a famosa feirinha de artesanatos a noite, várias opções de restaurantes, farmácia e tinha um mercado pão de açúcar que era relativamente perto.



terça-feira, 9 de setembro de 2014

Hospedagem na Bahia

Nas minhas duas últimas férias pude conhecer alguns lugares maravilhosos da Bahia, em dezembro do ano passado fiquei uns dias em Boipeba e Morro de São Paulo com meu namorado. E no mês passado, estive em Caraíva, Trancoso e Porto Seguro com uma amiga de infância.

Em todos esses lugares, com exceção de Porto Seguro, gostei das hospedagens que reservei. Então como muitos amigos me pedem indicação, resolvi compartilhar com vocês minhas experiências em cada um dos albergues ou pousadas que fiquei.

BOIPEBA

Em Boipeba nós ficamos no Abaquar Hostel e a experiência foi mais do que satisfatória. Peter e Fernanda, os donos do lugar, são muito simpáticos e super hospitaleiros. O quarto é simples, mas super limpinho e bem cuidado. Todos os dias tomávamos, no deck de madeira em meio ao verde, um café da manhã delicioso, super fresquinho e caseiro, preparado pela Fernanda. Ela dava também as melhores dicas de passeios, lugares para comer e passear pela cidade. O hostel fica em meio ao verde, mas ao mesmo tempo é próximo do cais de entrada da ilha. Amei Boipeba e tenho certeza de que um dia voltarei nesse lugar incrível e a hospedagem será a mesma com certeza!
Valor: Pagamos R$100,00 na diária/casal, em um quarto privativo com ventilador e banheiro (o café da manhã estava incluso no preço)

Esse ai é o hostel a noite

MORRO DE SÃO PAULO

Logo depois de Boipeba, fomos pra Morro de São Paulo. Lá nós ficamos por mais tempo, 7 dias no total. Então resolvemos ficar em uma hospedagem mais econômica por 4 dias e os 3 últimos dias em uma melhorzinha. A opção mais econômica pela qual optamos foi a Pousada dos pássaros, ela ficava próximo ao portal de entrada de Morro e um pouquinho distante das praias, mas nada tãoooo longe também. Essa era a parte mais humilde da cidade, onde ficava o comércio não turístico (botecos, mercadinhos, loja de material de construção, etc). O lugar era limpinho e a atendente do lugar, a Calypsa, era muito simpática, mas confesso que o dono era um pessoa meio esquisita e tinha um entra e sai grande de visitas na pousada, eu não gostei disso. O café da manhã era gostoso!
Valor: Pagamos R$75,00/diária em um quarto para casal com banheiro e ar condicionado (o café da manhã estava incluso no preço)


É nessa área que o café da manhã é servido


Ainda em Morro de São Paulo, nossa segunda opção, mais "chiquezinha", foi Pousada Bahia Brasil que ficava próximo a segunda praia. A pousada tinha um piscina (um pouco pequena por sinal), o café da manhã era BEM farto e os quartos eram bem limpinhos e confortáveis. O melhor dessa pousada era a localização, pois ficava em uma rua que era bem próxima as praias então não precisávamos ficar subindo e descendo as ladeiras (isso é um coisa que te cansa um pouco se você ficar hospedado antes da primeira praia, próximo a entrada de Morro de SP).
Valor: Pagamos R$140,00/diária em um quarto para casal com banheiro e ar condicionado (o café da manhã estava incluso no preço).


Essa é a parte da frente da pousada


CARAÍVA

Estive em Caraíva em julho deste ano e passei quatro dias nesse lugarzinho gostoso. Nós optamos por ficar na pousada Raiz Forte que é da carioca, Marise. Essa foi a melhor escolha, pois a pousada é bem localizada, super aconchegante e limpinha. Como pegamos chuva em alguns dias, estar numa pousada legal era importante. Nos sentimos super em casa e acolhidas pela Marise, seu fiel escudeiro pipoca (o cachorrinho mais fofo) e  Paulinho (trabalha lá) que é muito gente boa. O café da manhã era bem caseiro e natural. Super recomendo a pousada!!!
Valor: Pagamos R$100,00/diária no quarto para duas pessoas com banheiro e ventilador (o café da manhã estava incluso no preço).


Todos os quartos tem mosquiteiros e são limpinhos

TRANCOSO

Em trancoso optamos pela pousada Raízes do BrasilA pousada tem uma área externa muito boa, cercada de verde e com uma boa piscina. O atendimento dos funcionários e a hospitalidade é sem sombras de dúvidas a maior qualidade do estabelecimento. No entanto ficamos um pouco decepcionados com o quarto, pois ele era frio naturalmente e tinha um cheiro esquisito. Além disso o wifi não funciona no quarto e o nosso gancho para rede na varanda estava quebrado. Acho que eles poderiam dar uma reformada nos quartos e principalmente melhorar essa questão da temperatura, proporcionando uns cobertores mais quentinhos. Minha amiga passou muito frio a noite e quando solicitamos mais uma coberta eles só tinham uma fininha de solteiro. A cama também é barulhenta, então cada vez que alguém se mexia na cama o outro acordava. O acesso a pousada em dias de chuva também fica prejudicado, pois várias poças se formam em todo o caminho. 
O café da manhã era maravilhoso!
Valor: Pagamos R$ 140,00/diária no quarto para duas pessoas com banheiro e ar condicionado (o café da manhã estava incluso no preço).

Área externa da Raízes do Brasil, em Trancoso


PORTO SEGURO

Se posso citar a minha pior experiência em hospedagem, sem dúvidas seria a pousada Aconchego Lusitano, em Porto Seguro. Estou acostumada a viajar e posso me considerar uma pessoa bastante tranquila e sem frescuras, mas dessa vez não dei sorte.  A pousada fica numa rua escura e deserta, o que é muito ruim pra voltar a noite. O quarto em que ficamos tinha cheiro de mofo, os lençóis estavam manchados (com aspecto de sujo) e no meu último dia lá ainda apareceram duas baratas enormes (uma perto da cama em que eu estava dormindo e a outra no banheiro). Assim que cheguei na pousada fiquei com vontade de ir embora, mas fiquei sem graça de dizer à dona que iria embora. Bobagem minha, eu sei. Deveria ter feito isso, pois minha viagem poderia ter sido mais proveitosa. Não sou uma pessoa fresca e pelo preço que eu paguei sabia que seria algo mais simples, mas esperava pelo menos que fosse limpinho. Não indico a pousada a ninguém!
Valor: Pagamos R$ 60,00/diária no quarto para duas pessoas com banheiro (o café da manhã estava incluso no preço).
Quem dera que o quarto tivesse esse aspecto de limpinho da foto!Tava beeem longe disso!rs

quarta-feira, 12 de março de 2014

Férias com pouca grana. O que fazer?



Ainda me restavam alguns dias de férias para tirar no trabalho, mas a grana estava curta e o tempo também. Então, eu e meu companheiro de viagens ( meu namorado) começamos a matutar sobre um lugar que pudéssemos conhecer sem gastar muito.

A ideia inicial era ficar pelo Brasil e conhecer Natal e Pipa, mas a passagem aérea que antes estava custando 500 e poucos reais passou a custar quase mil reais um mês depois, por conta do Carnatal (evento esse que não estávamos nenhum pouco afim de ir e acabaria atrapalhando nossos passeios pela cidade).

Então começamos a ver quanto custaria uma viagem de carro pela Costa Verde do Rio de Janeiro, indo até o litoral paulista. A ideia inicial era ir pra Ilha Grande, Paraty e Ubatuba. Só que quando começamos a ver pousadas/albergues tudo estava muito caro e acabamos desistindo. Comecei a pesquisar então passagens aéreas pra diversos lugares do Brasil. Eis que encontrei uma passagem em conta para Salvador, na Bahia. Fomos no início de dezembro (baixa temporada) e pagamos cerca de R$ 340,00 na passagem de ida e volta, já com as taxas, pela companhia aérea Gol.

HOSPEDAGEM

Nós buscamos as opções mais baratas de hospedagem (levando em conta também segurança, limpeza e localização). Em Salvador, por exemplo, nós dormimos uma noite em uma pousada que ficava no bairro da Pituba e custava R$ 50,00 a diária para o casal no quarto privativo com TV e ar condicionado. De quebra ainda tinha uma piscina na pousada, mas como fomos embora no dia seguinte, bem cedo, nem usamos.
Só dormimos uma noite porque nosso roteiro era Boipeba e Morro de SP, ou seja, Salvador foi apenas o portão de chegada e saída da nossas férias.

Quarto da pousada
Essa é a piscina que não usamos

A HORA CERTA PARA VIAJAR




Foto tirada em minha viagem pela Colômbia (maio de 2013/baixa temporada)


Além de aproveitar promoções de passagens e buscar hospedagens, você pode aproveitar para viajar em baixa temporada. Viajar no carnaval, em período de férias escolares (fim de dezembro, janeiro e julho) ou até mesmo em feriados prolongados, como o Carnaval, pode acabar fazendo com que sua viagem custe o dobro do preço! Sei que muita gente só tem essas datas para viajar, mas se não é o seu caso aproveite pra ir quando fica tudo mais barato, inclusive hospedagens e passeios. Um outra vantagem é que os pontos turísticos ficam com menos filas, as praias menos lotadas e você consegue pechinchar , já que a procura é menor.


ECONOMIZANDO NAS REFEIÇÕES





Outra coisa que pode fazer com que sua viagem fique mais econômica é buscar um hostel que tenha uma cozinha disponível para os hóspedes. Em alguns lugares, principalmente aqueles muito turísticos, as refeições são bem caras e acabam sendo um dos maiores gastos da viagem. Vá ao mercado (em todo lugar por mais escondido que seja tem um) compre o básico para fazer algumas refeições durante o tempo que estiver lá. Vale comprar macarrão instantâneo, comida congelada, pão para fazer sanduíches, frutas, etc.
Se você não tem muita disposição para cozinhar invista nos famosos "PFs" ou descubra aonde ficam os restaurantes menos turísticos, lá você encontra refeições bem mais acessíveis.
Em alguns albergues existem também dias de "free dinner". Em algum(uns) dias da semana eles escolhem um prato e oferecem aos hóspedes sem cobrar nada, eu já participei de um  free pizza em Santiago e um free pasta em Roma. Fiquem ligados apenas no horário, pois é bom chegar no início, já que não dura a noite toda.


PASSEIOS GRATUITOS




Já falei aqui em outra oportunidade sobre os "Free walk tours" que acontecem em diversos lugares. Não custa nada perguntar se existe essa opção no albergue que você vai ficar, ou até mesmo pesquisar se há alguma empresa que faça isso na cidade. É um tour muito interessante em que não é cobrado absolutamente nada por isso, embora seja de bom grado dar um "gorjeta" pro guia no final.

Além disso, existem diversos lugares que são gratuitos, basta pesquisar. Quando eu estive no museu do Louvre, em Paris, acabei dando sorte porque justamente naquele dia que eu estava visitando era gratuito. Em alguns museus aos domingos é mais barato ou gratuito (esse é o caso do Museu do Ouro que visitei em Bogotá).


Lembre-se que pra viajar a gente nem sempre precisa de muito. Há destinos muito bons e econômicos. Alguns deles ficam a poucos quilômetros de distância da sua cidade, não custa nada pesquisar! Quer viajar, mas não está a fim de contrair dívidas? Então programe-se, planeje, economize e aproveite as nossas dicas. 




segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Maceió em 4 dias


1º Dia

Chegamos em Maceió em uma sexta-feira e já muito tarde da noite, ou seja, dia perdido. Um amigo foi nos buscar no aeroporto e no caminho paramos no supermercado para fazer umas comprinhas e depois no MC Donalds para lanchar. Logo em seguida fomos para o apartamento que alugamos que ficava no bairro da Jatiúca. Já estávamos bem cansados da viagem, então dormimos para aproveitar o dia seguinte na cidade.

2º Dia

No sábado de manhã saímos em busca de um carro para alugar e depois fomos conhecer as praias que ficavam ali por perto: Pajuçara, Jatiúca e Ponta Verde. A cor da água nessas praias, principalmente na Jatiúca, me impressionou bastante, é muito lindo! 

Nesse dia fomos até as piscinas Naturais que ficam na praia de Pajuçara. Para ir até as piscinas é necessário pegar uma jangada na praia que custa 25 reais por pessoa. A maré estava alta, cheio de “barcos bares” e banhistas, o que tornava o lugar pouco agradável.Nós ficamos um tempinho por lá, fizemos snorkel, tiramos fotos, demos comidinhas para os peixes, etc. Como estava ventando e sem sol, logo sentimos vontade de encerrar o passeio e voltar pra praia. 

* É muito importante verificar a tábua de marés antes de ir até as piscinas naturais!!!

Depois das piscinas naturais fomos almoçar em um restaurante que ficava na orla mesmo, bebemos umas cervejas e fomos pra casa nos arrumar para sair. A comida em Maceió não é cara, pagamos cerca de 20 a 25 reais por pessoa por um belo prato.

À noite nós fomos a um sambinha, num bar chamado Conversa Botequim. Percebi que no nordeste as pessoas se arrumam mais pra sair a noite, as mulheres usam muita maquiagem e saltão, no Rio os cariocas são mais despojados nos bares (meu amigo e namorado foram de chinelo). A música já estava acabando, mas recomendo o lugar, pois tem um estilo bem bacaninha, cerveja geladinha e um caldinho de feijão maravilhoso!

3º dia em Maceió

Nossa intenção nesse dia era dirigir até Piaçabuçu e fazer o passeio da Foz do Rio São Francisco. No entanto acordamos tarde e não havia como chegar a tempo do passeio. Então fomos para praia do Gunga, Barra de São Miguel e Praia do Francês.

Já tínhamos lido na internet que não era muito recomendado ir à essas praias no fim de semana porque ficava muito cheio, mas como não tínhamos mais dias disponíveis arriscamos assim mesmo. Nossa primeira parada foi a Praia do Gunga! Um pouco antes de chegar nela há um mirante que custa um real e você tem uma bela vista da praia, vale a pena subir pra ver. Chegando ao Gunga foi amor à primeira vista, o lugar era incrível! De lá pegamos um bugre pra fazer o passeio até as falésias, custou cerca de 40 reais por pessoa, ou seja, 120,00 no total já que estávamos em três. Achei bem salgadinho pelo tempo que ficamos (o bugueiro parecia estar muito apressado), mas a paisagem é indescritível e muito linda.


Nós três nas falésias do Gunga 

A Praia do Gunga é ótima, o mar não é tão calmo, mas aí o ponto turístico surpreende novamente: metade da praia é banhada pelo rio Mundaú! Ou seja, na mesma praia você tem a opção de tomar banho de mar e de rio, é só escolher de que lado ficar. Depois do passeio sentamos em uma barraca de praia para petiscar e beber cervejinha.



Praia do Gunga (Foto: Juliana Ferreira)
A parada seguinte (nem sei se posso considerar uma parada, já que ficamos pouquíssimo tempo) foi Barra de São Miguel. O local estava lotado de ônibus de turismo e estava um clima de farofada, então não nos atraiu muito (durante a semana deve ser bem melhor). Apesar de ter sido ruim pra gente, a praia é bem legal e em maré baixa, as cadeiras e mesas são colocadas dentro da água, na parte que é protegida pelos arrecifes.







A última parada foi a famosa praia do Francês! Quando chegamos lá já era fim de tarde e como não era verão, estava um ventinho mais gelado, o que me fez pegar no sono, sentada em uma cadeira de praia. O pôr do sol lá é bem bonito e rendeu boas fotos! A praia é bem bonita, fiquei com vontade de voltar lá em outro dia que não fosse um fim de semana e com mais sol



Final de tarde na praia do Francês (Foto: Felipe Scovino)


À noite nós fomos a um restaurante indicado por um amigo chamado Akuaba. O restaurante é um pouco mais caro, mas nada tão significativo. A mariscada que pedimos estava divina e recomendo esse restaurante pra todo mundo que vai pra lá.

4º dia

Nesse dia felizmente nós conseguimos acordar cedinho pra fazer o passeio da Foz do Rio São Francisco! Acho-o indispensável para quem visita a cidade, mas é importante lembrar que é preciso acordar cedo para fazer o passeio já que os barcos saem por volta das 9h da manhã de Piaçabuçu, que fica há cerca de 2h de Maceió.

Esse rio é um dos mais importantes do Brasil além de ter uma extensão gigantesca, a nascente fica em Minas Gerais!  É um passeio único que só quem visita o Alagoas e Sergipe consegue fazer. Algumas agências de turismo fazem esse passeio saindo de Maceió e cobram cerca de R$ 70,00 (translado até Piaçabuçu+ passeio de barco pra Foz + almoço).

Como nós havíamos alugado carro, colocamos o pé na estrada e fomos até a cidade de Piaçabuçu, de onde saem os barcos para a Foz. Paramos algumas vezes no caminho para tirar fotos e uma para lanchar.Chegando à cidade, avistamos logo na entrada uma agência de turismo à esquerda, se eu não me engano o nome era Cometa. Eles nos cobraram 60 reais pelo passeio, mas achamos caro já que o valor só incluía o passeio de barco. A senhorinha da agência foi muito simpática e nos explicou a diferença entre passeio deles e o das outras agências. Uma delas é que os barcos das outras empresas saem lotados e isso inviabiliza paradas mais longas em certos trechos do passeio. Além disso, o almoço é bem chinfrim então ao invés de ficar preso a um local escolhido pela agência nós poderíamos almoçar em outro restaurante gastando pouco e ficaríamos bem mais satisfeitos. Depois de chorarmos muito um desconto e mostrarmos nossas carteirinhas de estudantes nós pagamos 40 reais por pessoa! Chegando ao barco, tinha apenas uma família de quatro pessoas e nós três. Logo em seguida passou um barco de uma outra agência e estava SUPER LOTADO. Nessa hora nos entreolhamos e vimos que tínhamos feito a melhor escolha. O passeio foi maravilhoso, o lugar é incrível e recomendo pra todo mundo, pois é uma beleza diferente de tudo que já vi na vida.


Vida mansa na Foz do Rio São Francisco


Assim que o passeio acabou nós acompanhamos o guia que estava no nosso barco até uma cidade vizinha chamada Penedo. A cidade é bem bonitinha e acabamos comendo em um restaurante indicado por ele e depois fomos caminhar pela cidade. O lugar é bem bonitinho, mas confesso que não achei nada demais. O retorno para Maceió foi um pouco ruim já que estava escurecendo e a estrada em péssimas condições.

Chegando a Maceió fomos até o centro de artesanato que fica na Pajuçara pra comprar algumas lembrancinhas para a família e depois fomos pra casa tomar um banho e arrumar as malas.
Malas prontas, banho tomado e lá fomos nós procurar um restaurante aberto pra fazer nossa última refeição em território alagoano. Era uma segunda-feira e parece que as coisas fecham mais cedo nesse dia, então tivemos um pouco de dificuldade pra encontrar algo que fosse bacana. Comemos em um restaurante na praia e logo em seguida fomos até o posto de gasolina BR da Jatiúca para encontrar o rapaz que nos alugou o carro. O nosso acordo foi alugar o carro por três dias pagando 220,00 reais e ele ainda nos levaria até o aeroporto no último dia.

Ou seja, nós pagamos 73,33 reais por dia para utilizar o carro, isso dividindo pro três pessoas e ainda ganhamos uma corrida até o aeroporto que provavelmente nos custaria 60 reais.
A viagem já estava chegando ao fim e esse foi um dos dias mais cansativos devido a nossa maratona. Saímos de manhã cedinho em direção a Piaçabuçu, fizemos o passeio da Foz do Rio São Francisco, paramos em Penedo para almoçar e conhecer a cidade e depois retornamos a Maceió.


Nosso voo só saia de madrugada então esse dia foi bem proveitoso e voltamos pro Rio com a sensação de que tínhamos conhecido muito bem a cidade apesar do pouco tempo que tínhamos. Fiquei com vontade de quero mais e adorei ter conhecido Maceió e suas belíssimas praias!


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Feriado em Maceió

Esses dias me dei conta de que as pessoas que me conhecem sempre fazem associação de fotografia ou viagem comigo! Porque será né? 
E por conta disso acabo sempre recebendo de amigos, dicas de promoções, textos maravilhosos e fotografias incríveis. Muito obrigada queridos, isso muito me inspira e alegra meus dias!!!

Há uns dias recebi de uma amiga um texto sobre uma brasileira que viajou por três meses pela Europa sem grana! Eu achei a matéria TÃO boa e inspiradora que aproveito pra compartilhar aqui com você que vive reclamando que não viaja porque não tem dinheiro ou não tem coragem de viajar sozinha (o)!

Eu amo viajar  e isso não é segredo pra ninguém, mas como ainda não ganhei na Mega Sena meu objetivo é fazer boas viagens sem gastar muita grana e compartilhar com as pessoas. Abre parênteses: é por isso que mantenho esse blog apesar de não receber nenhum centavinho por isso.
Viajar faz um bem TÃO grande à alma que por mim todo mundo deveria viajar pelo menos uma vez na vida, nem que fosse pra uma cidade vizinha no final de semana.
E por conta dessa minha paixão eu estou sempre de olho nas promoções de passagens que aparecem. 

A última viagem que fiz foi em outubro para Maceió, capital do estado de Alagoas. Fui com meu namorado e um amigo aproveitar o feriado do funcionário público.
Essa viagem foi maravilhosa e posso garantir que não é uma viagem cara se você souber pesquisar direitinho. Por exemplo,  nós pagamos apenas R$ 270,00 pelas passagens aéreas, ida e volta já com as taxas (promoção da Gol).


TODOS OS DIREITOS ESTÃO RESERVADOS
Praia do Gunga em Maceió (Foto de Juliana Ferreira)


Nós saímos do Rio de Janeiro em direção a Maceió no dia 25 de outubro, sexta-feira, à noite, e voltamos na madrugada do dia 29.

Quando chegamos em Maceió havia um amigo que mora lá nos esperando de carro e pegamos uma carona com ele até a Pajuçara (o aeroporto fica um pouco afastado dos principais pontos de hospedagem). Pra quem está a pé e pretende pegar um táxi do aeroporto de Maceió para os principais lugares de hospedagem (Ponta Verde, Jatiúca e Pajuçara) a corrida deve custar em média 60 reais.

Ao invés de nos hospedarmos em um hotel nós preferimos alugar um apartamento já que éramos 3 pessoas. O apartamento custou R$ 400,00 pelos 4 dias, ou seja, deu 34 reais para cada um a diária. Segue o link pra quem se interessou:

O apartamento fica no bairro de Jatiúca, tem dois quartos, ar condicionado, TV de LED na sala, piscina, vaga na garagem, chuveiro elétrico, etc. Segundo a descrição do anúncio no apartamento cabem até nove pessoas, mas são apenas duas camas de casais e uma de solteiro. Eu vi que tinham vários colchões, então dá pra colocar uma galera espalhada pela sala! Nós compramos comida para o café da manhã, mas todas as outras refeições nós fazíamos na ru(já que só íamos em casa pra tomar banho e dormir), apesar da casa ser equipada com os utensílios domésticos necessários. Foi uma ótima opção e o melhor de tudo, foi econômica!

Gastos iniciais:

Passagem aérea Rio de Janeiro x Maceió (com taxas): R$ 270,00
Hospedagem em apartamento: 400,00 total / R$ 34,00 a diária para cada pessoa 
Aluguel de carro:  R$ 220,00 por três diárias, incluindo uma “carona” até o aeroporto (que, como eu disse, daria 60 merréis no táxi). Digo que foi carona porque nossa diária já havia acabado.
Gasolina:1 tanque







terça-feira, 12 de novembro de 2013

Guia básico sobre o deserto do Atacama

Tem cerca de dois anos que fui ao Chile, mas até hoje muitos amigos ainda vêm me perguntar sobre dicas de passeios e principalmente como chegar ao famoso deserto. Mas antes de dar as dicas e explicar como chegar vou contar um pouquinho mais sobre esse lugar que amei conhecer!

O deserto do Atacama tem aproximadamente 1000 km de extensão e é considerado o mais árido e mais alto do mundo, porque chove pouquíssimo na região, em consequência das correntes marítimas do Pacífico não conseguirem passar para o deserto, por causa de sua altitude.
No deserto o clima é quente de dia e a noite faz friozinho, dependendo da época as temperaturas podem chegar a 40 graus de dia e 0 graus à noite. Em função destas condições existem poucas cidades e vilas no deserto; uma delas, muito conhecida, é São Pedro de Atacama, que tem pouco mais de 3 000 habitantes e está a 2.400 metros de altitude. 
Apesar de ser uma cidade pequena há uma boa estrutura para os turistas oferecendo várias opções de hospedagens, restaurantes e pacotes de turismo.


Lagunas Altiplânicas


Como chegar ao deserto do Atacama?


Quando fui pro Chile meu roteiro se resumia a Santiago, San Pedro do Atacama e Bolívia, sendo esse último destino partindo de San Pedro do Atacama em uma excursão com duração de três dias.
Comecei a viagem saindo do Rio de Janeiro em direção a Santiago, diga-se de passagem, sozinha, onde fiquei por dois dias antes de pegar o voo com destino a Calama.

Abre parênteses para explicação sobre como comprar o voo: Ao comprar o voo para a cidade de Calama compre do site da Lan chile e não o da Lan Brasil, pois fica bem mais barato. Comprei o trecho de ida e volta Santiago x Calama e na época paguei 72 mil pesos chilenos, ou seja, cerca de 288 reais na época (fevereiro de 2011).

Chegando em Calama eu peguei um transfer no próprio aeroporto, não tem erro. É uma van de uma empresa que te deixa na cidade de San Pedro, o trajeto tem 105 km e dura cerca de uma hora.

Também dá pra chegar ao deserto indo de carro ou de ônibus, mas a viagem dura cerca de 24 horas. É interessante pra quem curte viagem terrestre, gosta de admirar as piasagens e não tem o tempo limitado, como era o meu caso. A empresa de ônibus que faz esse trajeto é a TURBUS.

Câmbio


Não deixe para trocar o seu dinheiro em San Pedro do Atacama, pois na época em que fui (fevereiro de 2011) havia pouquíssimas casas de câmbio na cidade e o valor estava muito abaixo do que consegui em Santiago.

Em Santiago, por exemplo, o cambio estava a 257 no aeroporto e 288 na própria cidade mesmo. Cheguei a perguntar em San Pedro quanto era e não me lembro mais, só que estava bem abaixo disso.


Onde comer barato?


El Paso - comida é boa e barata: pratos bem servidos por 2 a 3 mil pesos. É um PF, mas muito bom. Bebidas: em torno de mil pesos por um suco de 1 litro ou coca de 1litro. 600 pesos por bebidas individuais.Ele fica na Caracoles (rua principal)

Pizza boa: El Charrua, na rua Tocopilla- 6 mil a pizza grande. 4 mil a individual

Barraquinhas do campo de futebol: procurar a que está com a placa Jugos Naturales. Os pratos são bem servidos e eram baratos, em torno de 2,5 mil pesos.

Fora esses lugares que são mais em conta existem diversas opções ao longo da Rua principal que servem menus mais caros, mas que também valem a pena dependendo do que você está procurando!

 Dicas legais e gerais


Se puder leve um mochilão para essa viagem, pois as ruas lá são quase todas de terra batida. Então se     você está levando sua mala novinha de rodinhas pode acabar se arrependendo. Feche todos os passeios com uma única agência de viagem pra ganhar aquele descontinho bacana e se  possível pesquise a reputação de algumas delas antes de sair do Brasil para não cair em nenhuma furada. A maioria fica situada na rua principal de San Pedro, a Caracolles, então você não terá dificuldade de pesquisar os preços e condições de cada uma delas.



 Leve casaco de frio, pois apesar do calorão durante o dia a noite costuma ficar mais friozinho. Eu sempre levava um casaco mais fininho pros passeios porque às vezes eles iam até o início da noite. Não esqueça de levar também a roupa de banho, pois você vai precisar para desfrutar dos ojos del salar e da laguna cejar.

Laguna Cejar
Leve protetor solar, protetor labial e colírio. Esse último item eu digo que é fundamental porque tive um ressecamento no olho e acabei tendo que comprar por lá.



Em San Pedro tem um café que fica bem próximo a pracinha da igreja e lá é super agradável. Se for com tempo passe por lá pra beber um suco/café e desfrute da vida tranquila do deserto. Eu levei um livro e fiquei um tempão nessa pracinha. Ah como era bom não ter hora pra nada!