quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Porto de Galinhas

A próxima parada do Blog "Diz que fui por ai" é Porto de Galinhas em Pernambuco.
Pra quem não conhece ainda, Porto de Galinhas é um dos destinos mais procurados do Brasil e nós vamos conferir de perto as belezas desse lugarzinho

Como Maragogi, em Maceió, fica há uma hora de Porto, decidimos que iríamos até lá também.Dizem que Maragogi é o Caribe brasileiro, será mesmo?

Sairemos aqui do Rio de Janeiro, do aerporto Galerão, com destino à Recife e de lá pegaremos o ônibus, que sai do próprio aeroporto. A viagem dura cerca de 1 hora e meia e pode ser feita através de van, ônibus, táxi ou carro alugado.

A passagem do ônibus com ar condicionado, opção que escolhemos, custa R$10,40.

O roteiro ficou assim até agora:


02/09: chegada em Porto às 13h, Praia da Vila de Porto de Galinhas.
03/09: Passeio de jangada até as Piscinas Naturais
04/09: Passeio de buggy (Muro Alto até Pontal de Maracaípe) 
05/09: Passeio para Paia dos Carneiros e Santo Aleixo
06/09: Magarogi (1h de van até lá, fica em Maceió)
07/09: Praia do Cupe
08/09: Passeio por uma trilha ecológica-histórica

Jangadas em Porto de Galinhas (Por Juliana Ferreira)

 
Aguardem que logo logo, voltarei com muitas novidades e dicas.

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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Como se comunicar com o Brasil estando em outro país?



Essa dica que vou dar hoje acaba sendo útil para quem está indo para outros países também, mas vou focar mais na comunicação Europa x Brasil, porque eu passei por isso hpa pouco tempo e tenho como colocar aqui minha experiência.

Se você tem um Smartphone, vale muito a pena levá-lo, apenas deixe ele em modo avião para você não ter que pagar o Roming Internacional que é uma fortuna.  Você deve baixar o aplicativo Skype, se cadastrar e colocar crédito (aproximadamente 15 dólares). A ligação para o Brasil é muito barata, se for para fixo então, centavinhos. O único problema do skype é que nem sempre a internet do lugar está boa e a ligação fica falhando ou caindo.

Se sua viagem vai durar meses ou se você precisa manter contato rotineiro com o Brasil, sugiro então que você leve um celular velho, pois aí vale a pena comprar um chip pré-pago por lá, ligações internacionais de fora para o Brasil são muito baratas se comparadas com a nossa ligação.
Custa cerca de 25 euros o chip da operadora de lá e parte desse valor é revertido em ligações. Um amigo meu que comprou o chip na loja da Vodafone, em Lisboa, disse que você pode pagar mais 5 euros e fazer um plano nesse pré-pago em que você liga a 25 centavos para o Brasil. No entanto se você for se locomover para outras cidades o custo da ligação para o Brasil já não fica tão barato. É como alguém que mora no RJ usar seu celular em SP.
No entanto se você pretende comprar um celular tão logo chegue ao seu destino, talvez não precise levar o aparelho velhinho, mas na dúvida leve, se não precisar dele dependendo da ocasião e do estado dele você pode até jogar fora!




No caso dos notebooks, eu acho que pode acabar sendo uma dor de cabeça a mais! A menos que seja um notebook muito fraco e velho, sempre vai causar um pouco de preocupação. Medo de alguém roubar no albergue ou então de cair e quebrar. Caso você vá caminhar muito na sua viagem pode acabar sendo um peso a mais, dificultando seu trajeto. Agora se você vai caminhar pouco com a mochila é um caso a se pensar.
Como eu sei que tem gente que precisa de notebook para trabalhar, precisa estar em contato constante com a família, ou até mesmo não consegue ficar muito tempo longe dele, ai pode ser que valia a pena, mas essa é uma decisão é muito pessoal. Muita gente sai daqui pensando em comprar um notebook no país de destino também, né?

Mochileiros sei que temos milhares de preocupações quando vamos viajar, mas o negócio é relaxar e aproveitar. É claro que tem um monte de gente que fica aqui com o coração apertado e morrendo de preocupação, então não custa "quase nada" a gente ligar ou mandar um sinal de fumaça de vez em quando, mas já avise que não é tão fácil e nem tão barato assim manter contato todos os dias.

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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Qual a melhor opção: cartão, VTM ou dinheiro?


Muitas pessoas quando estão indo viajar ficam com essa dúvida martelando na cabeça e pode ter certeza de que foi uma dúvida minha também. O negócio é pesquisar e encontrar a opção que se encaixe no seu perfil. É claro que vou poder lhe ajudar esclarecendo algumas coisas em relação a isso, mas só você será capaz de definir qual a melhor opção para você.
Eu acabei optando por levar 60% em dinheiro em espécie e 40% no cartão Visa travel money. O dinheiro ia comigo para todo lado, na minha super doleira. Até pra tomar banho eu levava ele comigo. Não dê bobeira largando o dinheiro na mala ou até mesmo no locker do quarto. Vai que num descuido você deixa o locker sem cadeado ou mal fechado?



As vantagens e desvantagens de cada um deles:

VTM: A vantagem do Visa Travel Money é que você não fica andando com um monte de dinheiro, correndo risco de ser assaltado ou furtado. Isso é bom pra quem usa transporte público e se hospeda em albergue, dividindo o quarto com pessoas desconhecidas.
O VTM é uma espécie de “conta” onde você coloca seu dinheiro e vai usando como se fosse um cartão de débito sem pagar nada por isso. Outro benefício do VTM é que ele é aceito em vários lugares, e eu pelo menos não tive problema com isso. Ele é como um cartão de débito que você pode fazer compras ou sacar e, além disso, tem como controlar o saldo pela internet pra saber quanto ainda tem disponível e quanto já foi gasto.
Se você for para algum outro país que não aceita a moeda do seu VTM (ex.: suíça/franco suiço) você vai sofrer uma conversão na hora do saque/compra e também perde um pouquinho de dinheiro, como em qualquer conversão.
A desvantagem é que quando você vai sacar o dinheiro no caixa eletrônico você acaba pagando uma taxa. Ou seja, você perde na conversão de real para euro e ainda perde esse valor da taxa cada vez que vai sacar. Outra desvantagem é que você pode ficar hospedado em um bairro que não tenham muitos caixas eletrônicos e no momento em que você estiver precisando pode correr o risco de não conseguir sacar.
A taxa para sacar com VTM na Europa, da ultima vez que eu fui (maio de 2012) foi de €$2,50. Ou seja, cada vez que for sacar dinheiro não pegue de pouquinho em pouquinho para não ter que pagar essa taxa várias vezes, saque grandes quantias (ex: dinheiro para a semana).

DINHEIRO: A vantagem de levar dinheiro é que você não paga nenhuma taxa. A desvantagem é que se você comprar o euro a R$ 2,50 num dia e na semana seguinte ele estiver R$ 2,37 não adianta chorar e nem espernear.  É claro que andar com dinheiro é sempre menos seguro do que se andar com um cartão, mas do jeito que eu sou posso até acabar perdendo o cartão!

CARTÃO DE CRÉDITO: O cartão de crédito deixou de ser vantajoso, pois agora incide sobre ele um imposto chamado IOF no valor de 6,38%, ou seja, tudo que você gastar vai ser acrescido esse imposto. Além disso, você corre o risco da cotação da moeda, que pode estar mais valendo R$ 2,50 no dia que você comprar, mas aumentar para R$ 2,90 no dia que sua fatura fechar. Lógico que também pode diminuir o preço até a data da fatura, mas é como disse: uma questão de risco.
Lembrando que o cartão de crédito internacional cobra uma taxa alta, mas pode acabar te salvando de um perrengue ou coisa do tipo. Portanto quando estiver indo viajar ligue para o cartão e faça o desbloqueio para poder utilizá-lo sem problemas!

CARTÃO DE DÉBITO: O cartão de débito também tem IOF, mas é só 0,38% e a cotação vai ser do dia que você usou ou do dia seguinte ao uso. Provavelmente ocorrendo menor variação no mercado devido ao curto espaço de tempo. Isso acaba sendo uma grande vantagem, mas eu, por exemplo, não consegui usar meu cartão de débito no exterior, acho que é necessário avisar ao banco que está indo viajar para que você possa fazer esse tipo de transação.

Depois de decidir o que vai levar, é só acertar os últimos detalhes da viagem e buscar a melhor cotação nas agências de turismo, banco ou casas de câmbio. Muitas delas até entregam no endereço que você quiser, é mais seguro do que sair por ai levando a grana toda pra trocar.
Um observação que acho válida é: nunca vá somente com cartão de crédito/débito ou vtm, você pode até preferir levar tudo dessa forma, mas separe alguns euros para alguma emergência ou até mesmo para o taxi/ônibus que você vai pegar quando chegar no aeroporto. Lembre-se que até água é emergência quando se tem sede e nem um eurozinho para comprar!

Como acho importante colocar a opnião de outras pessoas que também passaram por isso, aqui vai o relato do mochileiro Leandro Peres, que topou enviar pra gente sua experiência. Confira:

 

Leandro em Berlim

"Na minha primeira viagem para europa, fiquei bastante em dúvida sobre como levar dinheiro para o velho continente, afinal em todos as cidades que iria passar eu ficaria em hostel, ai já vem aquela velha neura de segurança, de onde vou deixar meu dinheiro etc, uma bobagem, todos os hostel por onde eu passei eram super seguros e tranquilos.

Depois de ler bastante em blogs e consultar o guia do viajante independente para europa, o qual recomendo, optei pelo visa travel money por se tratar de um cartão de débito você consegue ter um controle maior sobre os seus gastos, antes de viajar você carrega o cartão com euro e sabe exatamente quanto tem para gastar, com o visa travel money além de pagar suas despesas, ele é aceito em vários lugares, desde lojas de shoppings até subir na torre eiffel pode ser pago com o VTM, você pode fazer saques, pagando uma pequena taxa e ainda pode consultar o seu saldo pela internet, achei bastante prático, outra vantagem de usar o VTM é que você não paga taxa nenhuma pelo seu uso, ao contrário do cartão de crédito que se paga IOF por transação.


Levei o cartão de crédito também, no caso de alguma necessidade é importante tê-lo por perto, e é ótimo para alugar bicicletas e pagar o metrô em paris, uma última dica, existem vários aplicativos de despesas para os smartsphones, eu usei o "minhas despesas" para ios, super recomendo é ótimo para seus controles diários."

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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Como furar filas (legalmente) na Europa

Mesmo que você nunca tenha saído do seu país, provavelmente já ouviu falar das filas gigantescas em pontos turísticos como Coliseu, Torre Eifel, Museu do Louvre, Vaticano, entre outros. Se você é como eu e não tem paciência para ficar horas em uma fila, continue lendo esse texto, pois aqui estão dicas preciosas para te tirar dessa roubada!



Em épocas mais movimentadas como no verão, por exemplo, os lugares ficam ainda mais lotados. Já vi relatos de pessoas que ficaram de 2 a 3 horas na fila do Vaticano pra conseguir comprar o ingresso.
Como não queremos que você seja preso ou leve uma multa por furar  filas, então aqui vai uma dica para fugir desse perrengue! 

Compre o ingresso de entrada do museu/atração antecipadamente pela internet. 

Em alguns casos eles até cobram um pouquinho mais caro do que você pagaria na hora, uns 2 ou 3 euros a mais, mas as vezes o preço é o mesmo e isso pode ser muito vantajoso!

Alguns links para comprar os tickets:



Além desses sites existem também passes para museus e algumas atrações em diversas cidades!Em Roma, inclusive, fiquei na dúvida se comprava ou não o Roma pass. Acabei não comprando e no meu caso acabou sendo melhor assim, mas isso será falado em uma outra oportunidade, aguardem!

Se depois de ler tudo isso você ainda está na dúvida se vai comprar o ingresso pela internet ou não, continue lendo, pois abaixo estão algumas dicas extras!rs

-No museu de Anne Frank eu cheguei um pouco antes das 20h e não tinha absolutamente NINGUÉM na fila.Foi muito tranquilo comprar o ingresso e pude ver o museu numa boa, pois ele fechava às 21h. 

-No museu Dorsey eu peguei uma fila que não era grande ( fui em maio) e acabei comprando na hora. Achei que valeu muito a pena a visita a esse museu.

- Quando eu fui ao museu do Louvre estava uma fila gigante e ainda por cima estava chovendo, então fui ao Mc Donald´s próximo me aquecer e tomar um bom cappuccino enquanto a chuva não parava. Assim que ela parou, fui pra fila, que já estava menor e felizmente andou rápido. Era por volta de 20h30 e o bom é que quando eu entrei ( ainda estava claro) e quando saí pude ver o museu já todo iluminado. O melhor de tudo é que exatamente no dia que eu fui o ingresso era gratuito, pequeno detalhe:  isso só acontece uma vez por ano e eu nem sabia que era justo aquele dia. Pura Sorte!

Olha a foto que tirei do museu a noite, quando já estava saindo.


-Não comprei o ingresso da Torre Eifel e confesso que desanimei quando cheguei lá e vi aquela fila gigante. Como não é todo dia que vamos a Paris, me coloquei no fim dela e esperei porque nada mais tinha a fazer! Eram dois tipos de fila: uma para pegar o elevador( gigante) e a fila para subir de escada( um pouco menos gigante). Como era mais barato subir de escada e a fila estava melhorzinha, acabei optando por isso e não me arrependi. A vista lá de cima é sensacional!

- No palácio de Versalhes eu peguei uma fila chatinha, mas até que não demorou TANTO. Nesse dia eu acabei entrando de graça, pois estava com carteirinha de estudante e tinha até 25 anos, na época em que viajei. Valeu a pena visitar o lugar, mas fiquei sem paciência no fim do passeio porque não aguentava mais aquele monte de turista bloqueando o caminho e tirando foto de absolutamente tudo.


-Em Roma, ao invés de entrar pelo Coliseu que tem uma fila surreal eu entrei pelo Foro Romano e tinha no máximo umas 4 pessoas na minha frente. Se não comprar o Roma pass , que ajuda você a entrar no Coliseu sem pegar fila, você pode tentar fazer o mesmo que eu! Entra pelo Foro Romano, visita o Palatino e depois sai e vai até o Coliseu com esse mesmo ingresso e você entra numa boa! Eles ficam bem próximos um do outro!





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