Que o nosso Brasil é lindo ninguém duvida, não é mesmo? No entanto tenho percebido, ultimamente, muita gente preferindo viajar para outros países nas férias porque as coisas aqui têm ficado cada vez mais caras. O Nordeste, por exemplo, era um lugar paradisíaco com boa comida (e barata), passagens acessíveis. Só que as hospedagens, passeios e alimentações dessa região estão cada vez mais caras, graças ao poder de compra das pessoas que está aumentando (cartão de crédito é a invenção do século para o consumismo) e ao massivo turismo.
Mas....o país é grande galera! São 26 estados e 1 distrito federal, ou seja, ainda temos muitos paraísos para explorar. Eu conheci, recentemente, um lugarzinho no Pará que é encantador e ainda por cima é barato: Alter do Chão. Ele fica em um dos distritos administrativos do município de Santarém, localizado na margem do Rio Tapajós. É o principal ponto turístico da região, já que abriga uma das praias mais bonitas do mundo, segundo o jornal inglês The Guardian.
Por do sol na Praia do Cajueiro |
Eu fiquei por oito dias nesse lugarzinho e acho que foram suficientes para relaxar, curtir as praias, admirar o pôr do sol, fazer alguns passeios e ficar sem fazer nada também (adoro viagens em que consigo ficar a toa). Se você está buscando sossego e simplicidade aqui é o lugar ideal, mas se você gosta do conforto de Resorts ou de fazer compras, eu sugiro que busque um outro destino. Alter do Chão é lugar de tranquilidade, uma vila de pescadores com pouco mais de 3 mil habitantes e ainda não é muito conhecida entre os turistas (o que me agrada muito).
De dezembro a maio, chove muito e as águas dos rios sobem lentamente. De março a junho, as vitórias-régias florescem. Em maio, as águas atingem o nível mais alto e as praias desaparecem. Neste período, Alter do Chão volta a ser a pacata vila que mistura caboclos amazônidas, paulistas e gringos. Este é um período bom para visitar as lojas de artesanato, a Escola da Floresta, experimentar cores, cheiros e sabores diferentes.
A melhor época do ano para se conhecer Alter é entre junho e novembro, pois é a partir de junho que
as águas começam a baixar. Em agosto, as praias reaparecem e Alter do Chão fica movimentada. Em setembro, acontece o Sairé e muitos turistas aparecem. Em novembro, as águas atingem o nível mais baixo. Na época de seca, o nível da água chega a baixar dez metros, o que proporciona o surgimento de cerca de 100 km de praias. As condições são convidativas: chove pouco, a temperatura média é de 25 graus.
Eu e meu namorado no topo da Serra da Piraoca (otimo pra quem curte trilhas) |
Quando ir:
De dezembro a maio, chove muito e as águas dos rios sobem lentamente. De março a junho, as vitórias-régias florescem. Em maio, as águas atingem o nível mais alto e as praias desaparecem. Neste período, Alter do Chão volta a ser a pacata vila que mistura caboclos amazônidas, paulistas e gringos. Este é um período bom para visitar as lojas de artesanato, a Escola da Floresta, experimentar cores, cheiros e sabores diferentes.
A melhor época do ano para se conhecer Alter é entre junho e novembro, pois é a partir de junho que
as águas começam a baixar. Em agosto, as praias reaparecem e Alter do Chão fica movimentada. Em setembro, acontece o Sairé e muitos turistas aparecem. Em novembro, as águas atingem o nível mais baixo. Na época de seca, o nível da água chega a baixar dez metros, o que proporciona o surgimento de cerca de 100 km de praias. As condições são convidativas: chove pouco, a temperatura média é de 25 graus.
Como chegar:
Para chegar em Alter do Chão é muito simples: basta pega um voo até Santarém e de lá pegar um transporte até o vilarejo. Dá pra ir de táxi, alugar um carro ou pegar um ônibus. Nós optamos pelo táxi que nos foi indicado pela pousada em que ficamos, custou 70 reais.
De táxi- Quando você sai do aeroporto, que por acaso é minúsculo, já vai ver alguns taxistas na porta se oferecendo para fazer a viagem. É praticamente uma única reta que te leva até Alter do Chão e a viagem é bem rápida, durou cerca de 30 minutos. Táxis a partir do aeroporto custam cerca de R$ 90 nas cooperativas.
Aluguel de carro- Não cheguei a perguntar quanto custava o aluguel do carro, mas assim que você sair do aeroporto há uma Localiza. Ali você pode se informar sobre os valores e ver se vale a pena.
Hospedagens:
Pesquisei algumas pousadas e acabei optando pela "Sombra do Cajueiro". Ela tem quartos confortáveis, super limpinhos, com TV e ar condicionado. Além disso, o café da manhã é uma delícia e os donos do estabelecimento foram bastante solícitos conosco. O único ponto que nem posso considerar como negativo porque gosto de sossego é a distância da pousada até a praça principal (onde fica a praia do amor e os principais restaurantes). São cerca de 8 minutos de caminhada da porta até o "centrinho". Eu recomendo e voltaria a me hospedar aqui =)