1º Dia
Chegamos em Maceió em uma sexta-feira e já muito tarde da
noite, ou seja, dia perdido. Um amigo foi nos buscar no aeroporto e no caminho
paramos no supermercado para fazer umas comprinhas e depois no MC Donalds para
lanchar. Logo em seguida fomos para o apartamento que alugamos que ficava no
bairro da Jatiúca. Já estávamos bem cansados da viagem, então dormimos para
aproveitar o dia seguinte na cidade.
2º Dia
No sábado de manhã saímos em busca de um carro para alugar e
depois fomos conhecer as praias que ficavam ali por perto:
Pajuçara, Jatiúca e Ponta Verde. A cor da água nessas praias, principalmente na
Jatiúca, me impressionou bastante, é muito lindo!
Nesse dia fomos até as piscinas Naturais que ficam na praia
de Pajuçara. Para ir até as piscinas é necessário pegar uma jangada na praia
que custa 25 reais por pessoa. A maré estava alta, cheio de “barcos bares” e
banhistas, o que tornava o lugar pouco agradável.Nós ficamos um tempinho por lá, fizemos snorkel, tiramos
fotos, demos comidinhas para os peixes, etc. Como estava ventando e sem sol,
logo sentimos vontade de encerrar o passeio e voltar pra praia.
* É muito importante verificar a tábua de marés antes de ir até as piscinas naturais!!!
Depois das piscinas naturais fomos almoçar em um restaurante que ficava na orla mesmo, bebemos umas cervejas e fomos pra casa nos arrumar para sair. A comida em Maceió não é cara, pagamos cerca de 20 a 25 reais por pessoa por um belo prato.
À noite nós fomos a um sambinha, num bar chamado Conversa Botequim. Percebi que no nordeste as pessoas se arrumam mais pra sair a noite, as mulheres usam muita maquiagem e saltão, no Rio os
cariocas são mais despojados nos bares (meu amigo e namorado foram de chinelo). A música já estava acabando, mas recomendo o lugar, pois tem um estilo bem
bacaninha, cerveja geladinha e um caldinho de feijão maravilhoso!
3º dia em Maceió
Nossa intenção nesse dia era dirigir até Piaçabuçu e fazer o
passeio da Foz do Rio São Francisco. No entanto acordamos tarde e não havia
como chegar a tempo do passeio. Então fomos para praia do Gunga, Barra de São
Miguel e Praia do Francês.
Já tínhamos lido na internet que não era muito recomendado ir
à essas praias no fim de semana porque ficava muito cheio, mas como não
tínhamos mais dias disponíveis arriscamos assim mesmo. Nossa primeira parada
foi a Praia do Gunga! Um pouco antes de chegar nela há um mirante que custa um
real e você tem uma bela vista da praia, vale a pena subir pra ver. Chegando ao
Gunga foi amor à primeira vista, o lugar era incrível! De lá pegamos um bugre
pra fazer o passeio até as falésias, custou cerca de 40 reais por pessoa, ou
seja, 120,00 no total já que estávamos em três. Achei bem salgadinho pelo tempo
que ficamos (o bugueiro parecia estar muito apressado), mas a paisagem é
indescritível e muito linda.
Nós três nas falésias do Gunga |
A Praia do Gunga é ótima, o mar não é tão calmo, mas aí o ponto turístico surpreende novamente: metade da praia é banhada pelo rio Mundaú! Ou seja, na mesma praia você tem a opção de tomar banho de mar e de rio, é só escolher de que lado ficar. Depois do passeio sentamos em uma barraca de praia para petiscar e beber cervejinha.
Praia do Gunga (Foto: Juliana Ferreira) |
A parada seguinte (nem sei se posso considerar uma parada, já
que ficamos pouquíssimo tempo) foi Barra de São Miguel. O local estava lotado
de ônibus de turismo e estava um clima de farofada, então não nos atraiu muito
(durante a semana deve ser bem melhor). Apesar de ter sido ruim pra gente, a
praia é bem legal e em maré baixa, as cadeiras e mesas são colocadas dentro da
água, na parte que é protegida pelos arrecifes.
A última parada foi a famosa praia do Francês! Quando chegamos lá já era fim de tarde e como não era verão, estava um ventinho mais gelado, o que me fez pegar no sono, sentada em uma cadeira de praia. O pôr do sol lá é bem bonito e rendeu boas fotos! A praia é bem bonita, fiquei com vontade de voltar lá em outro dia que não fosse um fim de semana e com mais sol
Final de tarde na praia do Francês (Foto: Felipe Scovino) |
À noite nós fomos a um restaurante indicado por um amigo
chamado Akuaba. O restaurante é um pouco mais caro, mas nada tão significativo.
A mariscada que pedimos estava divina e recomendo esse restaurante pra todo
mundo que vai pra lá.
4º dia
Nesse dia felizmente nós conseguimos acordar cedinho pra
fazer o passeio da Foz do Rio São Francisco! Acho-o indispensável para quem
visita a cidade, mas é importante lembrar que é preciso acordar cedo para fazer
o passeio já que os barcos saem por volta das 9h da manhã de Piaçabuçu, que
fica há cerca de 2h de Maceió.
Esse rio é um dos mais importantes do Brasil além de ter uma
extensão gigantesca, a nascente fica em Minas Gerais! É um passeio único
que só quem visita o Alagoas e Sergipe consegue fazer. Algumas agências de
turismo fazem esse passeio saindo de Maceió e cobram cerca de R$ 70,00 (translado
até Piaçabuçu+ passeio de barco pra Foz + almoço).
Como nós havíamos alugado carro, colocamos o pé na estrada e
fomos até a cidade de Piaçabuçu, de onde saem os barcos para a Foz. Paramos
algumas vezes no caminho para tirar fotos e uma para lanchar.Chegando à cidade, avistamos logo na entrada uma agência de
turismo à esquerda, se eu não me engano o nome era Cometa. Eles nos cobraram 60
reais pelo passeio, mas achamos caro já que o valor só incluía o passeio de
barco. A senhorinha da agência foi muito simpática e nos explicou a diferença entre
passeio deles e o das outras agências. Uma delas é que os barcos das outras
empresas saem lotados e isso inviabiliza paradas mais longas em certos trechos
do passeio. Além disso, o almoço é bem chinfrim então ao invés de ficar preso a
um local escolhido pela agência nós poderíamos almoçar em outro restaurante
gastando pouco e ficaríamos bem mais satisfeitos. Depois de chorarmos muito um
desconto e mostrarmos nossas carteirinhas de estudantes nós pagamos 40 reais
por pessoa! Chegando ao barco, tinha apenas uma família de quatro pessoas e nós
três. Logo em seguida passou um barco de uma outra agência e estava SUPER
LOTADO. Nessa hora nos entreolhamos e vimos que tínhamos feito a melhor
escolha. O passeio foi maravilhoso, o lugar é incrível e recomendo pra todo mundo,
pois é uma beleza diferente de tudo que já vi na vida.
Assim que o passeio acabou nós acompanhamos o guia que estava
no nosso barco até uma cidade vizinha chamada Penedo. A cidade é bem bonitinha
e acabamos comendo em um restaurante indicado por ele e depois fomos caminhar
pela cidade. O lugar é bem bonitinho, mas confesso que não achei nada demais. O
retorno para Maceió foi um pouco ruim já que estava escurecendo e a estrada em
péssimas condições.
Chegando a Maceió fomos até o centro de artesanato que fica
na Pajuçara pra comprar algumas lembrancinhas para a família e depois fomos pra
casa tomar um banho e arrumar as malas.
Malas prontas, banho tomado e lá fomos nós procurar um
restaurante aberto pra fazer nossa última refeição em território alagoano. Era
uma segunda-feira e parece que as coisas fecham mais cedo nesse dia, então
tivemos um pouco de dificuldade pra encontrar algo que fosse bacana. Comemos em
um restaurante na praia e logo em seguida fomos até o posto de gasolina BR da
Jatiúca para encontrar o rapaz que nos alugou o carro. O nosso acordo foi
alugar o carro por três dias pagando 220,00 reais e ele ainda nos levaria até o
aeroporto no último dia.
Ou seja, nós pagamos 73,33 reais por dia para utilizar o
carro, isso dividindo pro três pessoas e ainda ganhamos uma corrida até o
aeroporto que provavelmente nos custaria 60 reais.
A viagem já estava chegando ao fim e esse foi um dos dias
mais cansativos devido a nossa maratona. Saímos de manhã cedinho em direção a
Piaçabuçu, fizemos o passeio da Foz do Rio São Francisco, paramos em Penedo
para almoçar e conhecer a cidade e depois retornamos a Maceió.
Nosso voo só saia de madrugada então esse dia foi bem
proveitoso e voltamos pro Rio com a sensação de que tínhamos conhecido muito
bem a cidade apesar do pouco tempo que tínhamos. Fiquei com vontade de quero
mais e adorei ter conhecido Maceió e suas belíssimas praias!